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A Entropia e a escolha consciente de se viver uma vida na plenitude do Ser

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A maioria das pessoas sofre em silêncio. A busca pela obtenção das coisas que fazem as pessoas sobreviver no dia a dia muitas vezes cria erosão emocional, porque a maioria sem ter consciência disso apenas quer ser sem estar presente. Qual a diferença entre os dois, ser e estar presente? A diferença está na quantidade de consciência que cada decisão acarreta. No nosso mundo intersubjetivo a entropia do universo tem os seus sucedâneos nas escolhas de cada dia e das rotinas que temos e que seguimos. Por vezes, o desgaste que a fricção provoca nos mecanismos da vida reflete-se no nosso estado de ânimo e nos comportamentos inconscientes que temos. Um mestre contemporâneo mencionou que “como a maior parte das pessoas leva uma vida repleta de escolhas inconscientes, hábitos, condicionamentos, preconceitos, medos, esperanças e sonhos, os seus impulsos inconscientes são fortes e conduzem à entropia, ou seja, ao desperdício de tempo, de dinheiro, de investimentos emocionais e de emoções”.

Então a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é muito simples: Como contrariar este caminho que trilhamos muitas vezes na estrada da inércia e do conformismo e abraçar uma tomada de consciência plena?

Para responder a esta questão com dicas práticas primeiro temos que definir a palavra Entropia. Segundo o dicionário online Priberam Entropia pode ser definida por “medida da desordem de um sistema”.

 Por vezes o nosso sistema nervoso está neste estado de desordem, não concordam? O nosso corpo, quando está agitado, nervoso ou com medo também começa a libertar hormonas de stress que criam desordem. A nossa alma quando não consegue encontrar o caminho para o interior de nós no sentido de estabelecer a ligação também potencia um estado de desordem e confusão que tem como consequência todo um rol de atitudes que podem convergir num modelo de vida caótico, de doença e de confusão porque normalmente somos ilhas de entropia negativa no sentido de que a inteligência da vida é tão vasta que cria as condições necessárias para combater a dissolução dos processos biológicos.

Como podemos então reconectar o nosso corpo que com o passar do tempo se apegou à ilusão da degenerescência à nossa alma e viver na senda da Bem-Aventurança?


·         Alinhar o Corpo com a Consciência Superior


Práticas como a meditação profunda e o ioga ajudam a alinhar o corpo com estados mais elevados de consciência. Quando tratamos o corpo como um instrumento sagrado, ele responde de acordo. Os movimentos e a respiração consciente restauram harmonia e vitalidade.


·         Curar Emoções e Padrões Mentais


Crenças limitantes e emoções reprimidas são vibrações que distorcem o funcionamento natural do corpo. A Bem-Aventurança é o nosso estado natural, mas está obscurecido por camadas de dor e crenças equivocadas. Uma tomada de consciência profunda, uma revelação súbita ou sistemática poderá mudar a nossa vida. Mantenhamo-nos atentos e pratiquemos a gratidão por cada momento.


·         Reconhecer a Ilusão da Separação


A degenerescência é uma ilusão que surge da ideia de separação. Quando nos percebemos como partes isoladas da vida, a morte e a deterioração parecem inevitáveis. Mas ao experimentar a unidade, o medo e a crença na degenerescência perdem o seu poder.


·         Viver na Bem-Aventurança


A Bem-Aventurança é a experiência direta de estarmos alinhados com a nossa verdadeira natureza. Práticas de gratidão, como já referido, compaixão e serviço voluntário ajudam a manter esse estado elevado.



Estes são apenas alguns pensamentos que podemos considerar para nos libertarmos da entropia e vivermos na plenitude do Ser. Se mantivermos a nossa alma ligada ao nosso corpo concluiremos que afinal a alma é pura consciência, o todo pelo qual todos nós ansiamos no íntimo.


 
 
 

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